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Menina ou Menino? Saiba o quanto antes!

 

Antigamente, os pais mais ansiosos recorriam às práticas caseiras e simpatias para descobrir o sexo da criança. Tais procedimentos iam desde contar os batimentos cardíacos do feto, verificar como o óleo escorria ao ser colocado na barriga, o cheiro exalado pelo alho ao ser cortado, cor do caldo de repolho vermelho cozido após ser misturado com gotas de urina, até a busca de detalhes nas mudanças ocorridas no corpo materno durante a gravidez, como as formas adotadas pela barriga e também no rosto da mãe. Esses métodos são bastante curiosos e não possuem nenhuma comprovação científica.

 

Mas, ufa! Para nosso benefício, a medicina evoluiu bastante e hoje é muito fácil descobrir o sexo do bebê já nas semanas iniciais, por meio do exame de sexagem fetal.

 

O que é o exame de sexagem fetal?

Durante a gestação, uma pequena quantidade de células fetais pode atravessar a barreira placentária alcançando a corrente sanguínea da gestante. Baseado neste princípio, o teste de sexagem fetal utiliza como material biológico a amostra de sangue periférico materno com o objetivo de determinar o sexo do feto. É um teste não-invasivo, que pode ser realizado a partir da 8ª semana gestacional e possui índices de acerto superior a 99% quando coletado no período estabelecido pelo laboratório. O resultado do teste não possui 100% de precisão em decorrência de limitações técnicas inerentes ao método molecular utilizado, como por exemplo, idade gestacional, deleções do cromossomo Y, mosaicismo e outros fatores que podem influenciar. Entretanto essa taxa de acertos é superior aos tradicionais exames de ultrassom, que possuem 72% de chance de acerto, além de ser indicado apenas a partir da 11ª semana gestacional. Essa precisão é um aspecto extremamente importante, pois saber o sexo do bebê, em geral, é uma grande expectativa dos pais, portanto o exame de sexagem fetal oferece mais segurança e confiabilidade quando o assunto é o sexo do futuro membro da família.

 

Como é feito o exame?

Ele pode ser feito por meio da coleta do sangue. A identificação acontece pela detecção de fragmentos de DNA fetal presentes no material analisado, buscando a existência da região SRY, indicador do cromossomo Y, exclusivamente presente em indivíduos do sexo masculino. Caso seja identificada a presença de sequências gênicas do cromossomo Y no material colhido, tem-se um indicativo confiável que o bebê é do sexo masculino. Na ausência do indicador do cromossomo Y, sugere-se que o bebê é do sexo feminino. É importante se atentar para os casos de gestação gemelar, se a gravidez for monozigótica (única placenta) admitimos que sempre serão do mesmo sexo, logo um resultado masculino equivaleria para ambos os fetos. No entanto, para os casos de gravidez dizigóticas (duas placentas) um resultado masculino apenas garante que um dos fetos será menino, podendo o outro ser menino ou menina. Já no caso de um resultado feminino admite-se que ambos os fetos serão do sexo feminino.

 

Fonte: Diagnósticos do Brasil